O shutdown do governo dos Estados Unidos, que já completa 39 dias, resultou no cancelamento de 1,5 mil voos nos principais aeroportos até o fim do dia 8 de novembro. A redução do tráfego aéreo, iniciada devido à paralisação, levou a 6,2 mil atrasos, refletindo a gravidade da situação no setor. As quatro maiores companhias aéreas do país já começaram a cancelar voos preventivamente, afetando tanto o transporte de passageiros quanto de cargas.
Esse cenário é consequência direta da falta de consenso entre o presidente e o Congresso, que impede a aprovação do orçamento federal. A Administração Federal de Aviação (FAA) implementou cortes nas operações de aeroportos para garantir a segurança do tráfego aéreo, embora isso tenha gerado preocupações sobre a fadiga dos controladores de voo. Com mais de um milhão de servidores federais sem receber salários, a situação se torna insustentável, com implicações diretas na economia americana.
Se a paralisação continuar, espera-se que o número de voos cancelados aumente, com uma nova redução de 10% nas operações prevista até o dia 14 de novembro. As consequências do shutdown se estendem para além do setor aéreo, afetando milhões de cidadãos e paralisando programas federais. A falta de solução para o impasse político em Washington pode prolongar essa crise, impactando ainda mais o ritmo econômico do país.