A Justiça de Bangladesh condenou nesta segunda-feira (17) a ex-primeira-ministra Sheikh Hasina à pena de morte, após ser considerada culpada por ordenar a repressão violenta de distúrbios em 2024 que culminaram em sua queda. O juiz Golam Mortuza Mozumder afirmou que a ex-líder reuniu todos os elementos de um crime contra a humanidade. A decisão é um marco na história política do país, refletindo a crescente tensão entre o governo e a oposição.
O tribunal de Dacca destacou a gravidade das ações de Hasina, que, segundo o juiz, resultaram em inúmeras mortes e violações dos direitos humanos. A condenação pode acirrar ainda mais os ânimos na já conturbada política de Bangladesh, onde a ex-primeira-ministra havia exercido um papel central por muitos anos. Observadores internacionais estão atentos às possíveis reações e repercussões dessa decisão no cenário político e social do país.
Essa sentença não apenas impacta a vida da ex-primeira-ministra, mas também poderá influenciar o futuro político de Bangladesh. A expectativa é de que a condenação gere novas mobilizações tanto a favor quanto contra a ex-líder, além de afetar as relações diplomáticas com outros países. O desdobramento dessa situação revela um contexto de instabilidade que poderá afetar a democracia e os direitos humanos em Bangladesh nos próximos anos.


