A ex-primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, foi condenada à morte em 17 de novembro de 2025, por um tribunal internacional, devido a crimes contra a humanidade. A condenação é resultado da repressão violenta que causou mais de mil mortes durante um levante estudantil no ano anterior. Hasina, que governou o país desde 2009 e fugiu para a Índia após os protestos, nega as acusações e alega que o tribunal é uma farsa política.
O tribunal de Bangladesh, composto por três juízes, citou evidências de que Hasina incitou a violência e não impediu atrocidades, incluindo o uso de drones e armas letais contra civis. O veredito pode ser contestado no Supremo Tribunal do país, mas seu filho declarou que não haverá apelação enquanto um governo democraticamente eleito não assumir. A situação política em Daca permanece tensa, com aumento da violência nas semanas que antecederam a decisão judicial.
Com a condenação de Hasina, surgem incertezas sobre o futuro político de Bangladesh. A antiga líder, que enfrentou forte oposição durante seu governo, deixou um vácuo de poder que foi rapidamente preenchido por Muhammad Yunus, vencedor do Nobel da Paz, que assumiu como líder interino. A expectativa agora recai sobre as próximas eleições, agendadas para fevereiro, e sobre como a situação política se desenrolará na ausência de Hasina.


