Em outubro de 2025, o setor público consolidado, que inclui Governo Central, Estados, municípios e estatais, exceto Petrobras e Eletrobras, apresentou um déficit nominal de R$ 81,522 bilhões. Este valor representa uma redução em relação ao rombo de R$ 102,185 bilhões registrado em setembro, mas é maior que o déficit de R$ 74,681 bilhões do mesmo mês do ano anterior, conforme informou o Banco Central.
No acumulado de 2025, o déficit nominal já soma R$ 845,436 bilhões, correspondendo a 8,05% do Produto Interno Bruto (PIB). A despesa com juros no setor público teve um aumento significativo, atingindo R$ 113,914 bilhões em outubro, comparado aos R$ 84,732 bilhões do mês anterior. Esse cenário reflete a pressão contínua sobre as finanças públicas e a necessidade de ajustes fiscais mais profundos.
As implicações dessa situação são preocupantes, uma vez que o déficit nominal acumulado em 12 meses já soma R$ 1,025 trilhão, ou 8,18% do PIB. As despesas com juros, que totalizam R$ 798,584 bilhões de janeiro a outubro, também representam um desafio significativo para a sustentabilidade fiscal do país. Assim, a gestão das contas públicas se torna um tema ainda mais urgente para as autoridades governamentais que buscam estabilizar a economia brasileira.