O setor de seguros brasileiro deve registrar um recuo de 3,7% em 2025, resultando em uma arrecadação aproximada de R$ 419,7 bilhões, segundo informações da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Essa previsão contrasta com a estimativa de crescimento de 8,8% que havia sido projetada para o ano anterior, indicando uma mudança drástica no cenário econômico.
A principal causa para essa redução é a introdução da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre produtos de previdência privada. Esta medida, que pode desestimular investimentos nesse ramo, tem implicações diretas para seguradoras e consumidores, além de afetar as perspectivas de crescimento do setor como um todo. O impacto dessa nova tributação é um fator crucial a ser considerado por todos os envolvidos no mercado de seguros.
Com essa alteração no cenário de arrecadação, especialistas do setor sugerem que empresas precisam revisar suas estratégias para se adaptarem a um ambiente econômico mais desafiador. A queda na arrecadação pode resultar em uma maior cautela por parte dos investidores e uma reeavaliação das ofertas de produtos de previdência privada. A evolução desse contexto será observada de perto nos próximos meses, à medida que as seguradoras se ajustam às novas condições de mercado.


