O senador Andrew Bragg, figura moderada do partido Liberal da Austrália, criticou a possibilidade de o partido se afastar do acordo climático de Paris e da meta de emissões líquidas zero até 2050. Em suas declarações, Bragg descreveu como ‘ridículo’ qualquer movimento que considere uma ‘fatwa’ contra a meta de emissões. Ele não hesitou em ameaçar deixar seu cargo se a liderança do partido decidir descartar essa diretriz essencial.
A pressão sobre a líder da oposição, Sussan Ley, aumenta à medida que se aproximam reuniões decisivas para definir a posição da Coalizão sobre emissões de carbono. Bragg enfatizou a importância de manter o compromisso com os objetivos climáticos, destacando que a saída do acordo de Paris seria um retrocesso significativo para o partido. Este embate interno reflete a crescente divisão sobre questões ambientais dentro da política australiana.
Os desdobramentos desta situação podem impactar a estratégia política da Coalizão em longo prazo, especialmente com a crescente pressão pública por ações mais efetivas em relação às mudanças climáticas. A posição de Bragg pode influenciar outros membros do partido a reconsiderar suas próprias visões sobre a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. O futuro da política climática australiana está em jogo, à medida que a oposição se prepara para enfrentar um cenário desafiador nos próximos meses.


