Na quinta-feira, 13 de novembro de 2025, a Polícia Federal prendeu o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e o ex-ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, em uma operação que investiga fraudes bilionárias. O senador Rogério Marinho, líder da oposição, declarou que a apuração deve ser feita sem proteção a qualquer envolvido, reforçando que a corrupção permeia diferentes governos e partidos.
Em entrevista ao programa Ponto de Vista, Marinho destacou que a investigação mostra um esquema de corrupção arraigado, envolvendo servidores e sindicatos. O senador enfatizou que Oliveira, como servidor de carreira, deve responder por eventuais crimes, afirmando que não há crime mais grave do que roubar aposentados, que não têm como se defender. Ele também mencionou que a CPMI já havia solicitado a quebra de sigilos de mais de 400 pessoas relacionadas ao caso.
Marinho criticou o governo atual por tentar minimizar a gravidade das investigações e destacou que as prisões servem como um alerta para todos os governos. Ele argumentou que a corrupção não é exclusividade de um único partido e que a estrutura do problema requer coragem e transparência para ser enfrentada. A aprovação do fim dos descontos associativos automáticos no Senado é vista como uma mudança significativa na luta contra a corrupção na Previdência.

