Ad imageAd image

Senador afirma que PL Antifacção não avançará sem consenso político

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, declarou em 17 de novembro que o projeto de lei antifacção não avançará na Câmara dos Deputados enquanto houver disputas eleitorais em seu contexto. O projeto, que busca fortalecer o combate a facções criminosas, está na pauta da Câmara e precisa ser aprovado pelo Senado posteriormente. Wagner enfatizou que um acordo entre as casas legislativas é essencial para o progresso da proposta.

O senador criticou as modificações feitas no texto original, defendendo que a versão inicial, enviada pelo governo, é mais equilibrada e efetiva. Ele frisou a necessidade de evitar a utilização do projeto como uma ferramenta de disputa eleitoral, uma vez que isso dificultaria sua aprovação. Nos próximos dias, Wagner se reunirá com a ministra das Relações Institucionais e o líder do governo na Câmara para discutir os rumos do projeto.

As implicações do projeto são significativas, considerando o aumento das operações para combater organizações criminosas no Brasil. O governo está sob pressão para restabelecer um texto que não classifique organizações criminosas como terroristas, uma mudança que poderia gerar complexidade jurídica e impactos indesejados. A discussão em torno do projeto reflete a tensão entre diferentes interesses políticos e o foco no combate à criminalidade no país.

Compartilhe esta notícia