Senado dos EUA rejeita proposta para limitar ações militares na Venezuela

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Na quinta-feira, 6 de novembro, o Senado dos Estados Unidos decidiu rejeitar uma resolução que pretendia obrigar o governo a solicitar autorização do Congresso antes de realizar ataques na Venezuela. A medida, que contou com o apoio dos senadores do Partido Democrata, visava reforçar o papel do Legislativo nas decisões de política externa. O resultado da votação foi de 51 votos contra e 49 a favor, refletindo a divisão entre os partidos sobre a estratégia em relação ao país sul-americano.

Os senadores democratas argumentaram que a resolução era necessária para garantir que o Congresso mantivesse seu papel constitucional em questões de guerra. O presidente da Comissão de Relações Exteriores, do Partido Republicano, defendeu a posição de Trump, afirmando que as ações militares são essenciais para proteger os cidadãos americanos do narcotráfico. A disputa entre Trump e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, agravou a tensão entre os dois países, especialmente em meio a acusações de apoio de Maduro a organizações criminosas.

Com a rejeição da proposta, o governo Trump está livre para continuar suas operações militares e ações secretas na Venezuela, o que pode intensificar ainda mais a crise na região. O posicionamento de forças militares no Caribe e os ataques contra embarcações ligadas ao narcotráfico são parte da estratégia adotada por Washington. A situação permanece delicada, com possíveis repercussões nas relações diplomáticas entre os EUA e a Venezuela, além de impactos na segurança regional.

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