A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (5), um projeto que modifica a tributação do Imposto de Renda da Pessoa Física. A proposta amplia a faixa de isenção para rendimentos de até R$ 5 mil mensais e introduz um imposto mínimo para rendas mais altas. A votação foi simbólica e unânime, refletindo apoio político à medida.
O texto, relatado pelo senador Renan Calheiros, mantém a redação aprovada anteriormente pela Câmara dos Deputados, o que agiliza a tramitação do projeto. A ampliação da isenção vai impactar cerca de 25 milhões de contribuintes, que deixarão de pagar o imposto. Além disso, a nova tributação progressiva para rendas acima de R$ 600 mil visa equilibrar a carga tributária e aumentar a arrecadação do governo.
Caso o projeto seja aprovado no plenário, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro do próximo ano. O governo espera que a medida não apenas alivie a carga tributária sobre a população de baixa e média renda, mas também aumente a arrecadação em até R$ 15,2 bilhões no próximo ano. Este é um passo importante para cumprir uma das metas fiscais do governo e um trunfo político para o atual mandato.

