São Paulo experimenta um crescimento significativo no mercado de lajes corporativas, com um aumento na absorção de espaço por empresas de tecnologia e do setor financeiro. Recentemente, a cidade recebeu novos entrantes, como a empresa chinesa BYD, que estabeleceram escritórios em locais de alto padrão. Por outro lado, o Rio de Janeiro permanece em uma situação desafiadora, onde o setor público continua a dominar a ocupação de espaços corporativos.
No cenário paulista, a maioria das empresas não apenas se realoca, mas também expande suas operações, refletindo um ambiente dinâmico e em crescimento. As taxas de absorção líquida de empreendimentos classe A indicam que o mercado está atraindo novas firmas, além de oferecer oportunidades de expansão para aquelas já estabelecidas. Entretanto, no Rio, a alta taxa de vacância, que chega a 50% no segmento classe A, evidencia um mercado estagnado, onde a rotatividade entre prédios é a norma, sem crescimento real.
As implicações desse contraste entre as duas cidades são significativas. Enquanto São Paulo se consolida como um polo corporativo atraente, o Rio de Janeiro enfrenta a necessidade de diversificar sua economia e reduzir a dependência do setor público. A recuperação do mercado carioca dependerá de um aumento na atração de investimentos privados e na redução das taxas de vacância, o que ainda parece distante, segundo análises de especialistas do setor.

