A Rússia anunciou o início de uma expansão de seu arsenal militar, com a intenção de produzir até 120 mil bombas planadoras até o final de 2025. Esse movimento coincide com um aumento significativo nos ataques aéreos contra cidades ucranianas, incluindo uma das madrugadas mais violentas dos últimos meses em Kiev, onde ao menos 14 pessoas foram mortas, entre elas uma mulher grávida.
De acordo com o vice-chefe da Inteligência Militar da Ucrânia, a Rússia está não apenas ampliando a quantidade de bombas, mas também modernizando seu armamento para aumentar o alcance dos projéteis. Já foram incorporadas cerca de 500 novas unidades que podem atingir alvos a distâncias muito superiores às anteriores, com uma média de 200 a 250 disparos diários, um aumento considerável em relação ao mês anterior.
As implicações dessa escalada militar são preocupantes, pois a Ucrânia enfrenta um potencial aumento na destruição de suas cidades. Além disso, há planos em desenvolvimento para uma versão das bombas com alcance de até 400 quilômetros, o que ampliaria ainda mais a capacidade de ataque da Rússia. O Ministério da Defesa russo não comentou as alegações, reiterando sua posição de que não visa civis, apesar do elevado número de mortos desde o início do conflito.


