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Rubio defende ataques dos EUA a embarcações no Caribe durante reunião do G7

Jackelline Barbosa
Tempo: 2 min.

Durante uma reunião no Canadá, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, defendeu os ataques realizados por seu país contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e Pacífico, que resultaram em 76 mortes. Ele rebateu críticas de aliados sobre a legalidade das operações, afirmando que a segurança nacional dos Estados Unidos não deve ser ditada por outros países. As declarações de Rubio foram feitas na quarta-feira (12), em meio a discussões sobre a guerra na Ucrânia e a situação em Gaza, que dominaram as conversas entre os ministros das Relações Exteriores do G7.

Rubio destacou que os ataques visam o que ele chamou de “narcoterroristas” e ressaltou que o tráfico de drogas também afeta a Europa. O ministro das Relações Exteriores da França levantou preocupações sobre a violação do direito internacional, enquanto a chefe de política externa da União Europeia afirmou que tais ações só são justificáveis em casos de autodefesa ou com autorização da ONU. A falta de transparência sobre a legalidade dos ataques gerou um debate intenso entre os líderes presentes.

As afirmações de Rubio levantam questões sobre a legitimidade das operações militares dos EUA e suas repercussões no cenário internacional. Com a crescente pressão sobre o governo Trump para justificar os ataques, a falta de evidências concretas sobre os alvos e a ausência de um diálogo claro com aliados podem resultar em um isolamento diplomático. O futuro das relações entre os EUA e a União Europeia pode ser afetado à medida que questões de segurança e direitos humanos continuam a ser debatidas nas esferas internacionais.

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