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Roubo no Museu do Louvre: Joias podem ser vendidas no mercado negro

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Um mês após o audacioso roubo de joias do Museu do Louvre, em Paris, as peças de valor inestimável continuam sem paradeiro definido. Os criminosos, que invadiram o museu na madrugada de 19 de outubro, levaram oito joias avaliadas em 88 milhões de euros. As autoridades locais abriram um inquérito e identificaram quatro suspeitos, mas a recuperação das peças se apresenta como um desafio monumental.

Especialistas em recuperação de arte, como Chris Marinello, alertam que as pedras preciosas roubadas podem ser polidas e revendidas no mercado negro, o que tornaria sua identificação quase impossível. O joalheiro François Deprez destaca que, embora a lapidação possa diminuir o valor das gemas, a busca por compradores não deve ser subestimada. Antuérpia, na Bélgica, é frequentemente citada como um ponto focal para a comercialização de joias roubadas, dada sua longa tradição no comércio de diamantes.

As implicações desse roubo se estendem além da perda das joias, refletindo falhas graves nas medidas de segurança do museu. Segundo o professor de criminologia Alain Bauer, o Louvre enfrenta um histórico de incidentes semelhantes, tornando a recuperação das peças uma tarefa árdua. A combinação de insegurança e a complexidade do tráfico de arte roubada sugere que o futuro das joias pode ser incerto e sombrio.

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