Roubo no Louvre revela falhas de segurança e gera polêmica em Paris

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Um roubo no Museu do Louvre, em Paris, levantou preocupações sobre a segurança do local após a descoberta de senhas fracas, como ‘Louvre’, utilizadas para acessar o sistema de vigilância. O incidente, que ocorreu em 19 de outubro, resultou na perda de joias avaliadas em US$ 102 milhões. Documentos de auditoria revelaram que as falhas de segurança são antigas e estruturais, com softwares críticos desatualizados e sem manutenção adequada.

As auditorias, divulgadas pelo jornal Libération, mostram que os problemas de segurança no museu remontam a pelo menos uma década. O Ministério da Cultura da França identificou oito programas essenciais que não recebiam atualizações, permitindo que especialistas em cibersegurança acessassem a rede interna do museu. A situação foi exacerbada pela falta de contrato ativo entre o Louvre e a empresa fornecedora de software, que não renovou o suporte técnico.

A ministra da Cultura, Rachida Dati, reconheceu as vulnerabilidades após a divulgação dos relatórios, que contradizem as afirmações iniciais do governo. Quatro suspeitos foram presos, e as investigações continuam para determinar se houve facilitação interna no roubo. Este incidente destaca a necessidade urgente de reforçar a segurança em uma das instituições culturais mais icônicas do mundo.

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