A defesa do ex-jogador Robson de Souza, popularmente conhecido como Robinho, apresentou um terceiro pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de alterar sua situação penal. O ex-atleta está preso em um centro de detenção em São Paulo desde março de 2024, após ser condenado por um crime de estupro na Itália, ocorrido em 2013. A nova petição foi entregue ao ministro Luiz Fux, que já está analisando outros processos envolvendo o condenado.
Os advogados argumentam que a alteração do status de crime hediondo em sua condenação poderia permitir que Robinho pleiteasse a progressão para o regime semiaberto até o final de 2025. Atualmente, ele deve cumprir 2/5 da pena de nove anos antes de solicitar essa mudança, mas, caso o pedido seja aceito, ele poderá solicitar a progressão após cumprir apenas 1/5 da pena. A defesa sustenta que o ex-atleta tem mostrado bom comportamento na prisão, o que é um fator considerado em tais análises.
A situação de Robinho levanta questões sobre a aplicação da lei e as implicações sociais de sua possível progressão de regime. O caso, que está sob sigilo judicial, continua a gerar discussão sobre a justiça e a recuperação de pessoas condenadas por crimes hediondos. As decisões futuras do STF serão cruciais para definir o andamento do caso e suas repercussões na sociedade.


