O mercado de revenda de artigos de luxo no Brasil, que movimentou mais de 37 bilhões de dólares em 2024, está em expansão acelerada, com um crescimento anual superior a 20%. Este fenômeno é impulsionado pela busca de jovens consumidores por itens que aliem história, exclusividade e consciência ambiental. Com mais de 100 mil brechós ativos, o Brasil se posiciona como um dos principais emergentes na América Latina nesse setor.
As bolsas e acessórios de marcas renomadas, como Louis Vuitton e Chanel, lideram as vendas, transformando-se em ativos financeiros valorizados. Especialistas afirmam que o comportamento atual dos consumidores reflete um desejo por produtos que oferecem significado e autenticidade, tornando o luxo de segunda mão uma alternativa viável e desejável. Além disso, a digitalização facilitou a conexão entre compradores e vendedores, aumentando o alcance do mercado.
Apesar do crescimento promissor, desafios como a autenticidade das peças e a logística ainda precisam ser enfrentados. O mercado, no entanto, mostra-se resiliente e apto a se adaptar, com projeções de crescimento contínuo até 2033. A tendência é que a revenda de luxo se consolide ainda mais, promovendo um consumo mais consciente e sustentável, que democratiza o acesso a itens de prestígio.

