Um recente estudo destaca que resultados normais no exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) não asseguram a ausência de câncer de próstata, especialmente em casos mais agressivos. Embora muitas vezes os níveis normais indiquem tranquilidade, ainda existe um risco significativo, já que alguns tumores podem não elevar os níveis de PSA no sangue.
A pesquisa, que acompanhou mais de 162 mil homens ao longo de 23 anos, revelou que o rastreamento com PSA reduziu em 13% a mortalidade específica por câncer de próstata. O estudo analisou dois grupos, um que recebeu o exame de PSA e outro que apenas fez acompanhamento clínico, e concluiu que o rastreamento não resultou em diagnósticos desnecessários, o que é uma preocupação comum no rastreamento populacional.
Esses achados reforçam a importância do exame de PSA em conjunto com o toque retal, que permite uma avaliação mais precisa da próstata. A combinação dessas abordagens pode levar a diagnósticos mais precoces e, consequentemente, a tratamentos mais eficazes, preservando a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, o autocuidado masculino e consultas regulares são fundamentais para a detecção precoce do câncer de próstata.