Um novo relatório global divulgado esta semana alerta para os riscos à saúde associados ao consumo de alimentos ultra-processados, que estão ligados a danos em todos os principais órgãos do corpo humano. Nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, esses produtos representam mais de 50% das calorias consumidas diariamente, levantando preocupações sobre os hábitos alimentares da população.
Os alimentos são classificados em quatro grupos, desde os minimamente processados, como frutas e vegetais, até os ultra-processados, que contêm aditivos químicos e sabores artificiais. A dificuldade em distinguir esses grupos pode levar a escolhas alimentares prejudiciais, uma vez que muitos consumidores não estão cientes das implicações de consumir produtos altamente processados. A Dra. Priscila Machado, do Instituto de Atividade Física e Nutrição da Deakin University, contribuiu para a precisão do questionário que ajuda a educar sobre o tema.
As implicações deste relatório são significativas, pois destacam a necessidade de uma maior conscientização sobre a alimentação saudável e a identificação de produtos nocivos. Com o aumento do consumo de alimentos ultra-processados, iniciativas educativas e políticas públicas podem ser essenciais para promover hábitos alimentares mais saudáveis e reduzir os riscos à saúde associados a esses produtos.


