Em 27 de novembro de 2025, o Gabinete de Implementação de Sanções Financeiras do Reino Unido anunciou a prorrogação das sanções contra a petrolífera russa Lukoil, permitindo que suas operações comerciais continuem até 26 de fevereiro de 2026. Inicialmente, as sanções estavam programadas para entrar em vigor no dia 28 de novembro, mas a decisão foi adiada, possibilitando a continuidade das atividades da empresa e suas subsidiárias por mais alguns meses.
Este adiamento ocorre em meio a um cenário de crescente tensão internacional, onde a Lukoil e sua concorrente Rosneft já enfrentaram sanções dos Estados Unidos em outubro. As penalidades visam atingir o setor energético da Rússia, como parte de uma estratégia mais ampla para enfraquecer o poder econômico de Moscou em resposta à invasão da Ucrânia.
A prorrogação das sanções levanta questões sobre a eficácia das medidas internacionais contra a Rússia e a dependência de muitos países em relação ao petróleo russo. O impacto dessa decisão poderá ser sentido tanto nas relações diplomáticas entre o Ocidente e a Rússia quanto nas dinâmicas do mercado energético global nos meses seguintes.