A colunista de conselhos Eleanor Gordon-Smith, aos 70 anos, reflete sobre suas experiências em relacionamentos e a complexidade da intimidade. Ela descreve como, embora tenha se tornado mais expressiva e sociável, sente-se ameaçada por aproximações que inicialmente acolhe, mas que depois a fazem recuar. Essa oscilação em seu comportamento gera inseguranças tanto para ela quanto para as pessoas ao seu redor.
Gordon-Smith questiona a natureza de suas interações sociais, ponderando se a perda de filtros com a idade é uma progressão natural ou se implica em uma perda de sociabilidade. Ao se perguntar se essa dinâmica de amizade representa um hábito prejudicial, ela busca entender como a percepção dos outros sobre ela pode ser influenciada por suas ações. Sua análise leva a uma reflexão sobre a responsabilidade que temos em moldar nossas relações interpessoais.
Por fim, a colunista sugere que a compreensão dessa dualidade pode ajudar a encontrar um equilíbrio saudável nas relações. Ela destaca a importância de ser verdadeiro consigo mesmo, mesmo diante das expectativas sociais. Essa busca por autenticidade nas amizades é uma temática relevante, que ressoa com muitos que enfrentam dilemas semelhantes em suas vidas sociais.

