O jornalista Lavignea Witt compartilha suas memórias sobre lugares significativos, como as bancas de jornal, que representam uma era quase extinta. Em Porto Alegre, a dificuldade em encontrar essas bancas tradicionais reflete uma mudança nos hábitos de consumo, onde produtos variados tomaram o lugar das publicações impressas. Essa transformação traz uma saudade de um tempo em que a leitura de jornais e revistas era parte essencial do cotidiano.
Witt menciona que, apesar das mudanças, algumas bancas ainda resistem, principalmente em aeroportos. No entanto, a predominância de publicações engajadas politicamente levanta questionamentos sobre a objetividade do jornalismo atual. O autor expressa frustração com a influência da publicidade oficial nas publicações, sugerindo que isso compromete a essência do jornalismo.
Além das bancas, o autor revela seu amor por padarias e confeitarias, destacando a irresistibilidade dos alimentos, mesmo quando não há apetite. Essa crônica é um convite à reflexão sobre as transformações culturais e a permanência de certas tradições, mostrando como as fraquezas humanas se manifestam em prazeres simples e nostálgicos.

