Hanna Thomas Uose compartilha sua experiência pessoal com a leitura, mencionando cinco romances inacabados ao lado de sua cama. Além disso, ela está parcialmente envolvida com 36 audiolivros e 46 e-books abandonados em seu Kindle. Esse cenário levanta questões sobre a capacidade de atenção dos leitores na contemporaneidade, especialmente em um mundo saturado de distrações digitais.
A autora cita Ian Rankin, que recentemente comentou sobre a fragilidade da atenção dos leitores, sugerindo que a literatura deve evoluir em resposta a essas mudanças. Uose, por outro lado, argumenta que a liberdade de deixar um livro de lado é uma forma de autoconhecimento, destacando que a leitura não deve ser um fardo. Essa nova perspectiva busca valorizar a experiência de leitura, respeitando o estado emocional do leitor.
Ao final, a reflexão de Uose sobre livros inacabados propõe uma conversa mais ampla sobre a relação contemporânea com a literatura. A autora se posiciona como alguém que entende a leitura como um ato pessoal e fluido, desafiando a ideia de que é preciso terminar todos os livros. Esse pensamento pode incentivar outros leitores a reconsiderarem a forma como se relacionam com suas escolhas literárias.


