A recente prisão preventiva de Jair Bolsonaro provocou uma onda de manifestações nas redes sociais, com a maioria das postagens expressando oposição à decisão do ministro Alexandre de Moraes, ratificada pela Primeira Turma do STF. Entre os dias 22 e 24 de novembro, a agência de inteligência digital Ativaweb registrou 29 milhões de menções ao caso em plataformas como Instagram, TikTok, Facebook, YouTube e X, destacando a polarização em torno do assunto.
Do total de menções, 12,1 milhões (41,9%) foram em defesa de Bolsonaro, enquanto 10,4 milhões (35,8%) apoiaram sua prisão. O deputado Nikolas Ferreira se destacou como um dos principais motoristas dessa mobilização nas redes, com duas postagens que juntas alcançaram mais de 38 milhões de visualizações. A influência de Ferreira foi ressaltada pelo diretor da Ativaweb, que afirmou que ele ativou um amplo ecossistema de seguidores em diversas plataformas.
As implicações dessa mobilização nas redes sociais podem ser significativas, refletindo um apoio substancial ao ex-presidente em um momento crítico. A polarização da opinião pública em relação à prisão pode influenciar debates futuros e as estratégias políticas de seus apoiadores. Este fenômeno ilustra o poder das redes sociais na formação de opiniões e na articulação de movimentos políticos contemporâneos.

