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Queernejo: o sertanejo que abraça a comunidade LGBT+

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

O cantor Gabeu, natural de Franca, São Paulo, é o criador do queernejo, um subgênero do sertanejo que busca incluir a comunidade LGBTQIA+. Em uma entrevista à CNN, ele destacou o desconforto que sentiu ao não se ver representado dentro do gênero musical caipira, levando-o a criar um espaço que celebra tanto suas raízes quanto sua identidade. Junto com a drag queen Reddy Allor, Gabeu visa promover um ambiente acolhedor e inclusivo no sertanejo, que historicamente é dominado por narrativas hétero-normativas.

Gabeu, que lançou sua primeira música chamada “Amor Rural” em 2019, acredita que o queernejo pode ajudar artistas que se sentem marginalizados no sertanejo convencional. Através de letras que falam sobre vivências LGBTQIA+, ele e Allor pretendem abrir diálogos e quebrar estigmas associados à orientação sexual dentro do gênero. Ambos os artistas têm conquistado atenção significativa, culminando em indicações ao Grammy Latino e vitórias em reality shows musicais.

O queernejo não é apenas uma nova nomenclatura, mas uma forma de dar voz a experiências diversas no sertanejo. Gabeu e Allor reafirmam que sua música é uma extensão da tradição caipira, mesclando influências modernas com suas histórias pessoais. Este movimento busca não apenas a aceitação, mas também a valorização da cultura caipira sob novas perspectivas.

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