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Protestos da Geração Z no México aumentam após assassinato de prefeito

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

No último sábado, 15 de novembro, milhares de pessoas se reuniram na Praça da Constituição, conhecida como Zócalo, na Cidade do México, para protestar contra as políticas de segurança do governo. Os manifestantes, em grande parte jovens da Geração Z, exigiam responsabilidade pelas falhas no combate à violência, especialmente após o assassinato de um prefeito em Michoacán durante o Dia dos Mortos. “Carlos não morreu; o governo o matou”, gritavam os ativistas em referência ao político assassinado.

Os protestos começaram de forma pacífica, mas rapidamente se tornaram violentos quando um grupo encapuzado provocou confrontos com a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo. O secretário de Segurança Pública informou que 100 policiais e 20 civis ficaram feridos, além de várias prisões realizadas. Em resposta, a presidente Claudia Sheinbaum sugeriu que os protestos eram financiados por interesses externos, alegando que o movimento era inorgânico e orquestrado por opositores políticos.

As manifestações refletem uma onda de protestos da Geração Z que se espalha por diversos países, unindo jovens em torno de causas comuns, apesar das especificidades locais. A crescente insatisfação com a segurança pública no México e a resposta do governo podem ter implicações significativas para o futuro político do país. O desdobramento dessas manifestações e os desafios enfrentados pelo governo de Sheinbaum permanecem incertos, enquanto a população continua a exigir mudanças.

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