Na noite de 11 de novembro de 2025, um protesto bloqueou o acesso à COP30, que acontece em Belém, no Pará. Os manifestantes, incluindo indígenas e membros do coletivo Juntos, tentaram entrar na Zona Azul, área restrita a negociadores e jornalistas. A polícia, em resposta, formou barreiras físicas, resultando em confrontos que destacaram as tensões entre segurança e ativismo durante o evento.
O protesto foi parte da Marcha Global de Saúde e Clima, que buscava chamar atenção para questões climáticas e sociais. A Zona Azul, administrada pela ONU, proíbe manifestações não autorizadas, mas a segurança é responsabilidade do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia autorizado o uso das Forças Armadas para patrulhar a área, aumentando a presença militar no local.
O fechamento do acesso principal impactou os participantes da COP30, que tiveram que usar entradas alternativas. A organização do evento informou que os danos causados durante os confrontos estão sendo reparados. O incidente traz à tona questões sobre a segurança em grandes conferências internacionais e a necessidade de diálogo entre manifestantes e autoridades.