Um projeto de lei que buscava restringir o acesso ao aborto após 22 semanas e seis dias foi derrotado no parlamento da Austrália do Sul na noite de quarta-feira. A proposta, que permitiria a interrupção da gravidez apenas para salvar a vida da mãe ou em casos de anomalias significativas, foi alvo de um intenso debate emocional entre os parlamentares.
A ex-parlamentar do One Nation, Sarah Game, agora independente, colaborou com a ativista anti-aborto Joanna Howe na elaboração da legislação. A discussão em torno do projeto evidenciou as divisões profundas na sociedade australiana sobre os direitos reprodutivos e a moralidade do aborto, levantando questões sobre a autonomia das mulheres e a proteção da vida fetal.
Com a derrota do projeto, a legislação atual sobre o aborto na Austrália do Sul permanece inalterada, permitindo o procedimento em estágios mais avançados da gravidez sob condições específicas. O desfecho deste debate pode influenciar futuras discussões legislativas e o ativismo em torno dos direitos reprodutivos no país.


