Jair Bolsonaro foi preso em uma manhã de sábado, surpreendendo a todos, especialmente a poucos dias do esperado trânsito em julgado de seu caso. Flávio Bolsonaro, seu filho, havia convocado militantes para uma vigília, buscando apoio espiritual, mas a operação policial foi realizada sem a mobilização de seus apoiadores. A falta de preparação e cobertura midiática contrasta com a prisão de Lula em 2018, que atraiu uma multidão em defesa do ex-presidente.
A prisão de Bolsonaro, que muitos viam como iminente, ocorreu de forma abrupta, desarticulando os planos de seus aliados. O clima de expectativa que cercava o desfecho do processo judicial se transformou em um anticlímax, refletindo a fragilidade do apoio popular que o ex-presidente desfrutava em comparação a seu predecessor. As reações nas redes sociais e nas ruas demonstraram a divisão entre seus apoiadores e opositores, que lidam com a situação de maneiras distintas.
As implicações dessa prisão podem ser profundas, tanto no cenário político atual quanto nas futuras eleições. A ausência de uma mobilização significativa em defesa de Bolsonaro sugere uma mudança no apoio popular, além de abrir espaço para novas contestações políticas. O impacto dessa detenção será observado nas próximas semanas, à medida que os desdobramentos legais e sociais se desenrolam.