Em 22 de novembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu prender preventivamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, levando a uma onda de críticas de seus apoiadores que alegam que sua saúde é frágil. A decisão foi motivada por preocupações sobre risco de fuga e ameaças à ordem pública, especialmente após convocações de vigílias em frente ao condomínio do ex-presidente. Enquanto bolsonaristas veem a prisão como uma violação de direitos, parlamentares do PT celebram o acontecimento como um marco na luta pela democracia.
Os apoiadores de Bolsonaro, incluindo familiares e políticos, argumentam que a detenção é uma perseguição política sem precedentes na história do Brasil. A defesa do ex-presidente pediu a prisão domiciliar por motivos de saúde, mas o pedido foi negado pelo ministro, que considerou a situação prejudicada pela condução à sede da Polícia Federal em Brasília. A mobilização em torno da figura de Bolsonaro nas redes sociais reflete uma polarização crescente no cenário político nacional.
As reações diversas à prisão de Bolsonaro podem intensificar a já acirrada divisão entre os apoiadores do ex-presidente e seus opositores. Com governadores e parlamentares de direita criticando a decisão e a esquerda se posicionando favoravelmente, o ambiente político no Brasil se torna ainda mais tenso. O desdobramento dessa situação pode impactar futuras ações políticas e a percepção da população sobre a justiça e a democracia no país.