A PRIO, petroleira brasileira, finalizou na terça-feira (11) a aquisição de 40% de participação nos campos de Peregrino e Pitangola, elevando sua participação total para 80% no consórcio. Este movimento estratégico envolveu um pagamento de US$ 1,55 bilhão, com previsão de que a Equinor mantenha os 20% restantes até a conclusão da segunda etapa do acordo, programada para 2026.
Com essa compra, a PRIO espera incrementar sua produção em cerca de 40 mil barris por dia, totalizando aproximadamente 150 mil bpd. Analistas do mercado, como a XP Investimentos e o Goldman Sachs, avaliam que a transação não só aumentará o fluxo de caixa livre da empresa, mas também permitirá a implementação de sinergias e a redução de custos operacionais, com um potencial de economias de até US$ 250 milhões anuais.
Os analistas destacam que a antecipação do fechamento do acordo pode acelerar a captura de eficiências operacionais, trazendo impactos positivos para o desempenho financeiro da PRIO. A expectativa é que, com a consolidação da produção e a entrada operacional de novos ativos, a empresa poderá gerar até US$ 3 bilhões anuais, reafirmando a sua posição no mercado e sinalizando um futuro promissor para seus investidores.

