A lista do primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, obteve uma vitória significativa no Parlamento após as eleições gerais realizadas na terça-feira, 11 de novembro. Fontes próximas à aliança confirmaram que a coalizão xiita, chamada ‘coalizão para a reconstrução e o desenvolvimento’, se tornou o principal bloco legislativo, garantindo aproximadamente 50 cadeiras. A votação teve uma taxa de participação superior a 55%, um aumento em relação às eleições de 2021.
As eleições, que são as sextas realizadas no Iraque desde a queda de Saddam Hussein em 2003, acontecem em um contexto de intensa supervisão internacional, especialmente do Irã e dos Estados Unidos. O primeiro-ministro Sudani, que busca um segundo mandato, tem se destacado por seu alinhamento com grupos pró-iranianos. A comissão eleitoral deve divulgar os resultados oficiais ao longo da tarde, o que poderá impactar a formação do novo governo.
Com a impossibilidade de uma única lista obter a maioria absoluta, Sudani precisará formar uma coalizão para garantir sua reeleição. Tradicionalmente, a presidência do Parlamento é ocupada por um sunita, enquanto o cargo de presidente é reservado a um curdo. A dinâmica política resultante das eleições poderá influenciar a estabilidade do governo iraquiano nos próximos anos.


