O músico Pretinho da Serrinha, conhecido por sua liderança na escola de samba Império Serrano, questiona a essência do samba em seu estúdio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ele discute a curiosidade de compor sambas sem a presença do pandeiro, um instrumento tradicional, e reflete sobre a sua abordagem singular ao gênero musical. “Só consegui fazer isso porque era praticamente eu, sozinho, tocando. Era a minha cabeça, meu pensamento,” afirma o artista.
Pretinho da Serrinha, que começou sua trajetória musical desde cedo, traz uma nova perspectiva ao samba, misturando influências e explorando novas sonoridades. Em suas composições, ele busca resgatar a autenticidade do samba, questionando normas estabelecidas e promovendo uma reflexão sobre suas raízes. O músico se destaca por sua habilidade em inovar dentro de um gênero tão tradicional, o que lhe confere um papel importante na cena da música popular brasileira.
As declarações de Pretinho podem ter implicações significativas para a evolução do samba e sua recepção na MPB. Ao desafiar conceitos tradicionais, ele abre espaço para novos artistas e novas formas de expressão dentro do gênero. Essa abordagem pode inspirar uma nova geração de músicos a explorar a criatividade, mantendo vivo o legado do samba enquanto busca inovações que dialoguem com o presente.


