Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Caribe, enviando o porta-aviões USS Gerald R. Ford para a região, acompanhada por 15.000 soldados. A operação, descrita como uma ação antidrogas, tem como alvo o governo de Nicolás Maduro, considerado um líder de narcotraficantes. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, justifica a movimentação como parte de uma proteção ao hemisfério, mas muitos se questionam sobre as reais intenções por trás da operação.
A escalada militar dos EUA levanta preocupações sobre uma possível ação direta contra a Venezuela, o que poderia resultar em uma nova guerra no Caribe. Maduro, por sua vez, tenta manter a narrativa de defesa da pátria e apela por diálogos de paz, mesmo enquanto enfrenta a pressão internacional. Analistas sugerem que a estratégia americana visa desestabilizar o apoio militar ao regime e facilitar uma mudança de governo, possivelmente reabrindo o país às empresas americanas, especialmente no setor de petróleo.
Com a situação se deteriorando, a comunidade internacional observa atentamente as ações dos Estados Unidos e as respostas de Maduro. Enquanto a Casa Branca continua a não reconhecer a legitimidade do governo venezuelano, a pressão militar pode ter repercussões significativas para a estabilidade da região. O futuro da Venezuela permanece incerto, e a possibilidade de uma transição de governo é um ponto de debate entre especialistas em geopolítica.

