Presidente da COP30 defende protesto como parte da democracia brasileira

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

Na quarta-feira, 12 de novembro de 2025, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, comentou sobre um protesto que ocorreu na Zona Azul da conferência, ressaltando que tal manifestação é típica de um país democrático como o Brasil. O incidente, que ocorreu no dia anterior, resultou em danos a um aparelho de raio-X e ferimentos leves em dois seguranças que tentaram conter cerca de 50 manifestantes sem credenciamento. Apesar do tumulto, ninguém foi preso durante a ocorrência.

Corrêa do Lago afirmou que houve um certo excesso nas tentativas de contenção dos manifestantes, mas enfatizou que o protesto se insere em um contexto mais amplo de liberdade de expressão. Ele declarou que a COP30 é a mais inclusiva até o momento, proporcionando espaço para que as pessoas expressem suas reticências e discordâncias. O evento, que começou em 10 de novembro e se estenderá até o dia 21 do mesmo mês, visa discussões significativas sobre as mudanças climáticas.

O presidente expressou otimismo em relação aos avanços nas negociações climáticas, embora tenha ressaltado que o sucesso depende da colaboração entre os países participantes. A confiança e a transparência no processo são fundamentais para a construção de um ambiente favorável às discussões. A situação do protesto, embora preocupante, parece não afetar o espírito inclusivo que a COP30 procura promover.

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