O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, foi afastado por 180 dias, conforme decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em decorrência de investigações da Operação Copia e Cola. A medida se deu após solicitação da Polícia Federal e visa apurar suspeitas de corrupção e desvios de recursos em contratos da área da saúde. Durante esse período, o vice-prefeito Fernando Neto assumiu a liderança do município.
A operação resultou na execução de sete mandados de busca e apreensão, além de duas prisões preventivas, incluindo um empresário suspeito de atuar como lobista e amigo do prefeito. A Justiça também determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 6,5 milhões em bens dos investigados. Manga, conhecido por sua popularidade nas redes sociais, alega que seu afastamento está atrelado a interesses políticos que buscam prejudicar sua carreira.
As investigações, que começaram em abril, visam desarticular um grupo que supostamente desviou recursos públicos por meio de uma organização social contratada pela prefeitura. Embora a decisão não resulte na perda de mandato, ela poderá ser prorrogada dependendo do andamento dos inquéritos. A defesa do empresário preso contestou a legalidade das acusações, prometendo recorrer judicialmente.