O polo industrial chinês em Águas Lindas de Goiás, anunciado no ano passado, enfrenta um impasse judicial que paralisa sua construção. Com previsão de investimento de R$ 2 bilhões, o projeto deve gerar até 12 mil empregos e abranger mais de 34 hectares, mas está travado devido a uma disputa sobre desapropriações necessárias para viabilizá-lo.
A construção do polo, que contaria com 62 empresas nacionais e investidores chineses, deve transformar a região em um importante centro industrial e tecnológico. No entanto, o município ainda não chegou a um acordo com todos os proprietários das terras, o que resultou em um processo em andamento no Superior Tribunal de Justiça. A prefeitura propôs um novo valor de R$ 10,8 milhões para as indenizações, mas a diferença ainda não foi paga.
Se não forem resolvidas, as questões judiciais podem atrasar ainda mais o início das obras, que deveriam ter começado no final do ano passado. A administração municipal se comprometeu a buscar uma solução amigável, mas a falta de acordo com os proprietários das terras continua a ser um obstáculo significativo para o desenvolvimento do polo industrial e suas promessas de crescimento econômico para a região.

