Neste domingo, 23, a Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, em caso de emergência médica envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) será acionado de forma imediata. A manifestação foi apresentada ao ministro Alexandre de Moraes, que supervisiona a custódia do ex-presidente, atualmente preso preventivamente na Superintendência da PF em Brasília.
No documento, a PF destacou que, em situações de intercorrência médica, o médico-chefe da Divisão de Perícias Médicas e Odontológicas tomará as providências necessárias. Além disso, está garantido que Bolsonaro poderá receber visitas da equipe médica sem a necessidade de autorização judicial prévia, assegurando que o tratamento médico esteja disponível em regime de plantão.
Essas medidas visam garantir a saúde e o bem-estar do ex-presidente durante seu período de custódia. A decisão do STF e as orientações da PF refletem a preocupação com a saúde do réu, especialmente diante de relatos anteriores sobre seu estado mental. O acompanhamento médico contínuo é uma exigência que pode influenciar futuras deliberações sobre sua custódia e tratamento.


