A Polícia Civil do Rio de Janeiro apresentou, no dia 3 de novembro, os perfis de 115 das 117 vítimas da Operação Contenção, executada em 28 de outubro nos Complexos do Alemão e da Penha. O relatório revela que mais de 95% dos mortos tinham ligação com o Comando Vermelho, com 54% vindo de outros estados, enquanto 17 não apresentavam histórico criminal.
O comunicado oficial da polícia aponta que 97 das vítimas possuíam registros criminais, sendo que 59 tinham mandados de prisão pendentes. Além disso, a investigação sugere que, embora 17 não tenham antecedentes, 12 delas mostraram indícios de envolvimento com o tráfico em suas redes sociais. A lista inclui indivíduos de diversos estados, evidenciando a extensão da influência do crime organizado no país.
As implicações desse caso são significativas, levantando preocupações sobre a atuação da polícia e o tratamento de suspeitos e não suspeitos em operações de segurança pública. O Ministro Alexandre de Moraes agendou reuniões com autoridades locais para discutir a situação, e a Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro criou um observatório para monitorar a apuração das ações policiais durante a operação.