Nesta terça-feira, 4, a Polícia Civil do Rio de Janeiro negou que a traficante Penélope, conhecida como ‘Japinha do CV’, tenha morrido durante uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. A polícia confirmou que o corpo encontrado pertence a um homem de 22 anos, identificado como Ricardo Aquino dos Santos, e não à jovem. As informações sobre sua morte foram amplamente divulgadas nas redes sociais, gerando confusão entre os usuários.
A jovem, que se destacou nas redes sociais como uma figura do tráfico, ostentava armas e era considerada uma importante integrante do Comando Vermelho. Ela gozava de grande confiança dentro da facção, sendo responsável pela proteção de rotas de fuga e pela defesa de pontos de venda de drogas. O alvoroço em torno de sua suposta morte levou à criação de diversos perfis falsos, aumentando a disseminação de desinformação.
Diante da repercussão, Penélope fez um vídeo afirmando que estava viva e criticando os rumores que circulavam nas redes. A situação ressalta a vulnerabilidade das informações em plataformas digitais e a necessidade de cautela ao compartilhar conteúdos não verificados. O caso destaca também o desafio contínuo das autoridades em combater a desinformação em meio a operações policiais.

