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Plataformas ajustam direitos autorais para músicas geradas por IA

Bianca Almeida
Tempo: 2 min.

A inteligência artificial está revolucionando a produção musical, com diversas faixas sendo criadas sem a intervenção humana, muitas vezes sem que os ouvintes percebam. Recentemente, plataformas de streaming como o Spotify implementaram mudanças em suas políticas de direitos autorais, removendo mais de 75 milhões de músicas geradas por IA. Essa mudança reflete a crescente presença da tecnologia na música e as dificuldades que surgem em sua regulamentação.

Enquanto muitos artistas utilizam a IA como uma ferramenta de apoio, o surgimento de músicas inteiramente produzidas por algoritmos levanta questões sobre a originalidade e a propriedade intelectual. A Spotify, reconhecendo a inevitabilidade da tecnologia, agora busca parcerias para desenvolver músicas com IA, garantindo que os créditos sejam adequadamente atribuídos. Essa nova abordagem pode mudar a forma como a música é criada e consumida, levando a uma maior aceitação das produções digitais.

O impacto dessa transformação na música é profundo, pois desafia as noções tradicionais de autoria e valor artístico. À medida que a tecnologia avança, a indústria musical terá que se adaptar para acomodar essas inovações, ao mesmo tempo em que protege os direitos dos artistas. Com o crescimento das músicas geradas por IA, a discussão sobre os limites legais e éticos na música se torna cada vez mais relevante.

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