A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deram início, nesta quinta-feira (13), a uma nova fase da Operação Sem Desconto, que visa investigar um esquema de fraudes envolvendo descontos indevidos no INSS. As operações foram realizadas em 14 estados e no Distrito Federal, resultando em 63 mandados de busca e apreensão, além de 10 prisões preventivas.
Os agentes encontraram um cofre recheado com notas de alta denominação no Maranhão, além de dinheiro, munições e veículos de luxo em Minas Gerais, São Paulo e Brasília. Entre os presos estão ex-alto funcionários do INSS, como um ex-presidente e um ex-procurador, sinalizando a gravidade das fraudes que estão sendo investigadas, que incluem estelionato previdenciário e corrupção.
As repercussões deste desdobramento são significativas, uma vez que traz à tona a discussão sobre a integridade dos sistemas de previdência e segurança social no Brasil. A operação pode resultar em novos desdobramentos legais e um maior escrutínio sobre a gestão e os procedimentos do INSS, além de impactar a percepção pública sobre a eficácia das instituições de controle e fiscalização no país.

