PF apoia antiterrorismo se não houver confusão com crime organizado

Rodrigo Fonseca
Tempo: 1 min.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que a instituição apoiará o projeto de lei antiterrorismo, desde que haja uma clara distinção entre terrorismo e crime organizado. Durante uma entrevista ao programa Canal Livre, veiculada no último domingo, 23, ele ressaltou que a responsabilidade pelo combate ao terrorismo recai exclusivamente sobre a PF, enfatizando a necessidade de uma abordagem legislativa correta.

Rodrigues argumentou que misturar os conceitos de terrorismo e crime organizado pode trazer sérios riscos às investigações. Ele destacou que cada um desses fenômenos requer estratégias e mecanismos de enfrentamento distintos, e que a confusão entre eles poderia comprometer a eficácia das operações de segurança pública. Além disso, ele mencionou a importância de um efetivo policial maior e de investimentos em tecnologia para aprimorar a capacidade operacional da PF.

Em relação à recente Megaoperação Contenção, realizada no Rio de Janeiro, Andrei enfatizou a necessidade de coordenação entre as forças de segurança para enfrentar o crime organizado de maneira efetiva. Ele concluiu que a PF deve não apenas ampliar o número de indiciamentos, mas também melhorar a qualidade das operações, focando na descapitalização de grupos criminosos e na promoção de uma investigação mais robusta.

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