Uma pesquisa oficial do Ministério da Defesa do Reino Unido, publicada recentemente, indica que quase 10% das mulheres que servem nas forças armadas britânicas experimentaram assédio sexual ao longo do último ano. Além disso, cerca de um terço das entrevistadas relatou ter sido apalpado ou tocado de forma que as deixou desconfortáveis. Este estudo é o primeiro a quantificar o assédio sexual nas Forças Armadas, abrangendo o Exército, a Marinha e a Força Aérea.
Os resultados revelam que dois terços das mulheres relataram ter enfrentado pelo menos uma forma de assédio sexual ou comportamento sexualizado. Esses índices são alarmantemente mais altos do que os observados entre os homens, evidenciando uma cultura de comportamento inadequado que persiste nas instituições militares. As informações foram coletadas em um ambiente onde a igualdade de gênero e a segurança deveriam ser priorizadas.
As implicações desses dados são significativas, pois apontam para a necessidade urgente de reformas nas forças armadas britânicas. A pesquisa pode impulsionar novas políticas e medidas de proteção para garantir um ambiente mais seguro para todas as mulheres que servem. O Ministério da Defesa deve considerar ações imediatas para abordar essa questão e melhorar o suporte às vítimas de assédio sexual.