A Suprema Corte do Peru condenou o ex-presidente Pedro Castillo a 11 anos e meio de prisão por conspiração para cometer rebelião em 2022, quando tentou dissolver o Congresso em meio a um processo de destituição. Além da pena, Castillo, de 56 anos, também foi proibido de ocupar cargos públicos por dois anos. Ele permanece sob custódia desde sua prisão em dezembro de 2022.
A condenação de Castillo é parte de um cenário político tumultuado no Peru, onde dois de seus ex-ministros, incluindo a ex-primeira-ministra, foram igualmente condenados a penas de 11 anos e meio de prisão. Essa situação é agravada pela concessão de asilo ao ex-ministro no México, resultando no rompimento das relações diplomáticas entre os dois países. A decisão da corte reflete a crescente instabilidade política no Peru e a resposta judicial a ações consideradas ilegais por parte do ex-presidente.
A condenação de Castillo levanta questões sobre a governança e a estabilidade política no Peru, especialmente com a possibilidade de apelações por parte do ex-presidente e seus ex-ministros. Além disso, a recente sentença contra outro ex-presidente, Martín Vizcarra, por corrupção, destaca um padrão de punições severas no país em relação a ex-líderes. O desdobramento desse caso pode influenciar a confiança pública nas instituições e a percepção do sistema político peruano.