O Partido Novo está mirando dissidências do PL com o objetivo de fortalecer suas candidaturas nas eleições de 2026. A sigla, que viu sua representação cair nos últimos ciclos eleitorais, busca insatisfeitos com o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, onde pretende aumentar sua competitividade no Congresso.
A deputada Caroline de Toni, de Santa Catarina, é uma das figuras-chave nesse movimento, considerando a filiação ao Novo após descontentamentos internos no PL. Sua saída está relacionada à disputa pela chapa majoritária, agravada pela intenção do vereador Carlos Bolsonaro de concorrer ao Senado. Além dela, outros nomes, como o deputado Luiz Lima, já fizeram a transição para o Novo, destacando a busca da sigla por renovação e coesão política.
Com a meta de eleger pelo menos 13 deputados para não perder acesso a recursos e tempo de televisão, o Novo se vê em um cenário desafiador. A pressão da cláusula de barreira e a concorrência com outras legendas, como o partido Missão, que se distancia do bolsonarismo, tornam a estratégia ainda mais crucial. A reestruturação do partido pode ter um impacto significativo nas próximas eleições, moldando o cenário político nacional.