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Parlamento do Paquistão aprova emenda que fortalece chefe do exército

Thiago Martins
Tempo: 1 min.

Na quarta-feira, o parlamento do Paquistão aprovou uma emenda constitucional polêmica que amplia os poderes do chefe do exército e garante a ele imunidade legal vitalícia. Essa emenda, que também restringe a independência da Suprema Corte, foi amplamente criticada, sendo descrita como um ‘funeral para a democracia’ por opositores políticos. O marechal de campo Asim Munir, que já é visto como o governante de fato do país, é o principal beneficiário dessa mudança legal.

A aprovação da 27ª emenda constitucional ocorre em um contexto de crescente tensão política no Paquistão. Críticos argumentam que essa medida reforça o controle militar sobre os assuntos civis e compromete as instituições democráticas. A emenda foi aprovada pela câmara baixa do parlamento, gerando reações adversas entre grupos de direitos humanos e defensores da democracia.

As implicações dessa emenda podem ser profundas, afetando a estrutura de poder no Paquistão e a relação entre o governo civil e os militares. Observadores temem que a diminuição da independência judicial possa levar a abusos de poder e à erosão de direitos civis. Este movimento pode acentuar a crise política no país, provocando protestos e uma maior polarização entre a população e as instituições governamentais.

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