Na tarde de quarta-feira, 19 de novembro, o Padre Kelmon esteve em frente ao condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro está sob prisão domiciliar. O religioso foi ao local para oferecer apoio espiritual, realizando uma oração, mas não entrou no condomínio, pois não formalizou um pedido de visita ao Supremo Tribunal Federal. Essa visita aconteceu poucos dias após Bolsonaro completar 100 dias em prisão domiciliar, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Kelmon afirmou que sua intenção era de interceder pelo ex-presidente, a quem admira, e que também se encontrou com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo o religioso, Michelle estava firme e tranquila, demonstrando confiança em relação à situação do marido. A visita do Padre Kelmon, embora breve, gerou repercussão entre os apoiadores de Bolsonaro e trouxe à tona discussões sobre o cenário jurídico do ex-presidente.
O processo de Bolsonaro, referente à tentativa de ruptura institucional, continua em análise no STF. Com a recente publicação do acórdão que rejeitou recursos da defesa, a expectativa é que novos argumentos sejam apresentados no prazo estipulado. A movimentação de Kelmon em frente ao condomínio destaca a influência que a figura do ex-presidente ainda exerce em seu círculo de apoiadores e na política brasileira.

