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Os Bondes Elétricos: Memórias e Legado Urbano em Belo Horizonte

Rafael Barbosa
Tempo: 1 min.

Os bondes elétricos, que circularam em Belo Horizonte de 1902 a 1963, foram um marco na história do transporte público da cidade. Com uma extensão de 73 km, os trilhos conectavam bairros distantes, oferecendo não apenas um meio de locomoção, mas também experiências românticas e culturais aos passageiros, como descrito pelo memorialista Pedro Nava.

A trajetória dos bondes em BH é marcada por uma rica arquitetura e um impacto significativo na vida urbana. Estações e abrigos, projetados em diversos estilos, se tornaram pontos de encontro e referência cultural. Contudo, com a ascensão do transporte motorizado, muitos desses ícones foram demolidos, deixando apenas vestígios de um passado glorioso.

A última circulação dos bondes em 1963 encerraram uma era, mas a discussão sobre a memória urbana e a preservação do patrimônio arquitetônico permanece relevante. Iniciativas para resgatar essa história são essenciais para conectar as gerações atuais às suas raízes, imaginando um futuro em que o bonde possa novamente fazer parte da paisagem da cidade.

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