Operação revela esquema de fraudes bilionárias do Grupo Refit

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

Na manhã de 27 de novembro de 2025, a operação denominada ‘Poço de Lobato’ foi deflagrada, envolvendo mais de 600 agentes na investigação do Grupo Refit, que possui a antiga Refinaria de Manguinhos. O conglomerado, liderado pelo empresário Ricardo Magro, é alvo de investigações por dívidas fiscais e crimes como lavagem de dinheiro e organização criminosa, acumulando um prejuízo de R$ 26 bilhões aos cofres públicos.

O Grupo Refit, que entrou em recuperação judicial em 2013, tem um histórico repleto de interdições e autuações. Desde a sua compra em 2008, a refinaria enfrentou diversas crises e escândalos, incluindo ligações com a Operação Lava Jato e investigações sobre sonegação de impostos. A recente operação busca desmantelar uma rede de ocultação de patrimônio, revelando a complexidade das fraudes fiscais que se estendem por anos.

Com a continuidade das investigações, fica evidente que o esquema abusivo permitiu ao grupo operar em déficit operacional, ocultando lucros e evitando o pagamento de tributos. As autoridades pretendem avançar sobre a rede financeira que sustenta essas práticas, destacando a necessidade de um combate mais rigoroso à corrupção e à fraude no setor de combustíveis, uma das áreas mais afetadas pela sonegação no Brasil.

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